Cidade sem Portas
1. Tema da Fundação
Caminho dos sonhos de ouro
De prata na terra sem lei
Pra onde caminha o tesouro
Pra onde?
Pra coroa do rei
Quem vem lá?
Tem a pele cor da lua
Tem os olhos cor do mar
Tem o corpo tão cansado
Tem que tem que descansar
Levanta uma casa casinha
Pro branco seu dono e senhor
E nasce do chão a Vilinha
De pedra madeira e suor
Quem vem lá?
rodeado pelos seus
Manoel segurando o seu chapéu
Dom João e a família pela mão
Joaquim anunciando que é o fim
- Senhor doutor Heliodoro
Eu não choro por chorar
O lugar onde eu moro
Não dá mais pra suportar
Tem mosquito pernilongo e muriçoca
Falta água
Cada casa é uma maloca
E tem um negro bem safado e assunteiro
Que me espia quando eu vou para o banheiro
Consulta o cacique da tribo
Senhor desse céu desse chão
- Pra onde se muda a Vilinha?
- Pra onde tem muito pinhão!
Ê ê ê Coré Etuba ê
Ê ê ê Coré Etuba ê-á
Ê ê ê Coré Etuba ê
Ê ê ê Coré Etuba ê-á
Nasceu a cidade na ponta da lança
À sombra da espada e da cruz
No talhe de um pelourinho
A Vila de Nossa Senhora da Luz
Ê ê ê Coré Etuba ê
Ê ê ê Coré Etuba ê-á
Ê ê ê Coré Etuba ê
Ê ê ê Coré Etuba ê-á
2. Tema do Garimpo de Ouro
Deita o braço no rio Ei-á ei-á Rio de ouro a correr Ei-á ei-á Pra coroa do rei Ei-á ei-á Pra coroa do rei De bateia na mão Ei-á ei-á Negro vai trabalhar Ei-á ei-á Tá chegando o patrão Ei-á ei-á Negro vai apanhar Deita o braço no rio Ei-á ei-á Rio de ouro a correr Ei-á ei-á Pra coroa do rei Ei-á ei-á Pra coroa do rei De bateia na mão Ei-á ei-á Negro vai trabalhar Ei-á ei-á Tá chegando o patrão Ei-á ei-á Negro vai apanhar 3. Tema do Tropeiro Ó de casa Já vou apeando Sou tropeiro dos pampas do sul Trouxe a estrada No casco do pingo Uma história de amor na viola Um fandango na ponta do pé Os homens de couro Partiram do sul Nos rumos do norte Deitaram a andar Trouxeram a estrada No rastro da tropa A história bonita No som da viola Trouxeram progresso Aos Campos Gerais4. Tema do Engenho de Mate
Engenho velho ê Moenda Engenho velho ê Doendo Engenho velho ê EngenhoCidade Sem Portas
Capa do Programa da peça musical “Cidade Sem Portas”, de Adherbal Fortes e Paulo Vitola, com direção de Sale Wolokita, encenada no Teatro Paiol em 1972 e, no ano seguinte, em todos os bairros de Curitiba.
Na foto da capa, os atores Laís Mann e Sale Wolokita, que encabeçavam o elenco da primeira montagem da peça, no Teatro do Paiol, em 1972.
Em cima: os autores, Paulo Vitola e Adherbal Fortes de Sá Jr; os músicos, Alaor (flauta), Boião (contrabaixo), Fábio Molteni e Amaury Lustosa (vocal Opus 4). No meio: o diretor e ator Sale Wolokita, a atriz e cantora Helô Chiminazzo, o baterista João Chiminazzo, José Molteni (vocal Opus 4) e a atriz e cantora Laís Mann. Na frente: os atores Sérgio Busnardo, Idelson Santos e Albener Amós e Sérgio Molteni (vocal Opus 4). Segunda temporada da peça “Cidade Sem Portas”, no Teatro do Paiol, em março de 1973.
Cidade Sem Portas
1. Tema da Fundação
Caminho dos sonhos de ouro
De prata na terra sem lei
Pra onde caminha o tesouro
Pra onde?
Pra coroa do rei
Quem vem lá?
Tem a pele cor da lua
Tem os olhos cor do mar
Tem o corpo tão cansado
Tem que tem que descansar
Levanta uma casa casinha
Pro branco seu dono e senhor
E nasce do chão a Vilinha
De pedra madeira e suor
Quem vem lá?
Seu Mateus rodeado pelos seus
Manoel segurando o seu chapéu
Dom João e a família pela mão
Joaquim anunciando que é o fim
– Senhor doutor Heliodoro
Eu não choro por chorar
O lugar onde eu moro
Não dá mais pra suportar
Tem mosquito pernilongo e muriçoca
Falta água
Cada casa é uma maloca
E tem um negro bem safado e assunteiro
Que me espia quando eu vou para o banheiro
Consulta o cacique da tribo
Senhor desse céu desse chão
– Pra onde se muda a Vilinha?
– Pra onde tem muito pinhão!
Ê ê ê Coré Etuba ê
Ê ê ê Coré Etuba ê-á
Ê ê ê Coré Etuba ê
Ê ê ê Coré Etuba ê-á
Nasceu a cidade na ponta da lança
À sombra da espada e da cruz
No talhe de um pelourinho
A Vila de Nossa Senhora da Luz
Ê ê ê Coré Etuba ê
Ê ê ê Coré Etuba ê-á
Ê ê ê Coré Etuba ê
Ê ê ê Coré Etuba ê-á
2. Tema do Garimpo de Ouro
Deita o braço no rio
Ei-á ei-á
Rio de ouro a correr
Ei-á ei-á
Pra coroa do rei
Ei-á ei-á
Pra coroa do rei
De bateia na mão
Ei-á ei-á
Negro vai trabalhar
Ei-á ei-á
Tá chegando o patrão
Ei-á ei-á
Negro vai apanhar
Deita o braço no rio
Ei-á ei-á
Rio de ouro a correr
Ei-á ei-á
Pra coroa do rei
Ei-á ei-á
Pra coroa do rei
De bateia na mão
Ei-á ei-á
Negro vai trabalhar
Ei-á ei-á
Tá chegando o patrão
Ei-á ei-á
Negro vai apanhar
3. Tema do Tropeiro
Ó de casa
Já vou apeando
Sou tropeiro dos pampas do sul
Trouxe a estrada
No casco do pingo
Uma história de amor na viola
Um fandango na ponta do pé
Os homens de couro
Partiram do sul
Nos rumos do norte
Deitaram a andar
Trouxeram a estrada
No rastro da tropa
A história bonita
No som da viola
Trouxeram progresso
Aos Campos Gerais
4. Tema do Engenho de Mate
Engenho velho ê
Moenda
Engenho velho ê
Doendo
Engenho velho ê
Engenho
5. Tema da Serraria
Serra serra serraria
Tem pinheiro a dar com o pé
Tem peroba bracatinga
Tem imbúia araribá
Chibatão soita cavalo
Caviúna catiguá
Alecrim canela grande
Copaíba ipê assu
Serra serra serraria
Tem madeira que Deus dá
Serra serra serraria
Tem madeira pra serrar
Serra serra serraria
Tem madeira que Deus dá
Serra serra serraria
Cadê estrada pra levar?
6. Tema dos Escravos
Sou gente como você
Meu sinhô
Todos nós somos iguais
Meu sinhô
Mas meu braço é que trabalha
Sinhô
Pro seu braço descansar
Mas meu braço ganha o ouro
Sinhô
Pros vestidos da sinhá
Sou gente como você
Meu sinhô
Todos nós somos iguais
Meu sinhô
Mas meu corpo não é meu
Meu sinhô
Nem é meu o meu pensar
Mas meu filho não é meu
Meu sinhô
Nem é meu esse lugar
O que eu peço é liberdade
Pra poder olhar o céu
Do jeito que eu sei olhar
Pra escolher o meu caminho
Pra escolher o meu lugar
O que eu peço é liberdade
E por ela eu vou lutar
7. Tema da Abolição da Escravatura
Venho do Congo irmão
Negro na sina e na cor
Vim cantar pra você capitão
Vim mostrar o meu valor
Minha mão será liberta
O meu canto vai vencer
Abra a roda
Deixe a aberta
Dance meu sambalelê
Meu sambalelê ê ê
Meu sambalelê ê ê
Meu irmão veio de Angola
E a roda vai crescer
Bate a mão bate o pé e rebola
Sinhá
Té o dia amanhecer
Vem chegando na umbigada
Sinhá
Que o batuque vai ferver
Batuque fervendo ê ê
Batuque fervendo ê ê
8. Seresta, Sarau e Novena
Cidade alegre e pequena
Seresta sarau e novena
Sem luz sem água encanada
Portão jardim e sacada
Cidade sem telefone
De gente que tinha nome
E o bonde das onze e meia
Dormia na lua cheia
E o bonde das onze e meia
Dormia na lua cheia
Cidade que mal sabia
Do dia em que chegaria
No meio da cerração
A grande transformação
Nós somos os viajantes
Da Casa Costa Pereira
Trazemos as malas cheias
De tudo quanto ser queira
Da Casa Costa Pacheco
Somos nós a concorrente
As malas cheias trazemos
Do melhor é evidente
9. Tema da Cidade Sem Portas
Ah minha Rua das Flores
Meu sonho
A gente fazendo cordão
Rua do Jogo da Bola
Meu samba
A gente abrindo o portão
Uma cidade sem portas
Pra guardar meu coração
10. Tema da Boca Maldita
Pode ser gente bem
Pode ser
Pode ser gente boa
Na Boca não tem pode ser não
Pois a Boca não perdoa
A Boca falou seu doutor
Tá falado sim senhor
A Boca pichou seu doutor
Tá pichado
Sérgio Busnardo
Laís Mann
Helô Chiminazzo
José Roberto Oliva
Átila
Sale Wolokita
Idelson Santos
Alguns dos atores que participaram da peça “Cidade sem Portas”
11. Tema do Imposto de Renda
Maria descobriu que João
Sonegou o amor devido
Amor da sua vida
Passou recibo de carinho
Pra outra Maria e não declarou
Aplicou os seus motivos
Em novos incentivos
E não deduziu do seu rosto
A mancha de batom
Nem descontou do seu peito
O jeito de sempre voltar
Mas a fonte secou seu João
Você está isento de perdão
12. Tema da Cidade Pequena
A cidade pequena e alegre
Era grande demais pra José
Foi só por não saber que Maria pertencia
Ao Grêmio Buquê
E gostava só de Giovanni italiano
Sem piano razão ou por quê
Só por não se saber maragato
Por ter ido ao Cassino uma vez
Não podia gostar de Maria
Nem podia fazer o que fez
E nos olhos o baile girava
Tropeçando nos claros da lua
Misturando o compasso da valsa
Ao som novo que vinha da rua
13. Chucrute, Abacaxi com Vinavuste
Signore
sivuplé
me dá um chops
tindobre panhe
vou até
pedir rollmops
se a south
colabora
tutto il mondo
vai pro ahu
kaput
gudibai
ai loviu
muchacha
ragazzina
ninguém bucha
que eu taco
gasolina
na babucha
chucrute
abacaxi
com vinavuste
são coisas
que só Curitba
enruste
Publicado na coluna “Balas perdidas” assinada por Solda e Paulo Vitola no jornal O Estado do Paraná.
14. Tema da Fotografia
Pelo flash do José fotógrafo eu vi
Que o tempo mudava depressa eu vi
A cidade crescendo alegre
Aos olhos do mundo
Do tempo
Da nova manhã
Uma cidade sem portas
Pra guardar meu coração
15. Ford de Bigode
A vida moderna já grita,
se agita num Ford de Bigode.
Quem pode, domingo,
dá uma esticada na Ilha do Mel
ou futebol.
À noite, tem cena no Smart Cinema.
No Curitibano, um sarau pra você.
E a vida moderna
nos olhos da moça do Grêmio Buquê.
Vamos tomar um café,
a conversa está boa,
e ouvir fox-trote na PRB-2.
E depois, olhar o sol
do último andar do Garcez,
caindo pra lá das Mercês,
cobrindo o pinheiro de luz.
Curitiba, menina, mocinha, mulher,
se Deus quiser, esse tempo não passa
nos olhos da moça,
não passa mais não.
Publicado na coluna “Balas Perdidas” assinada por Solda e Paulo Vitola no jornal O Estado do Paraná.
16. Tema para Curitiba
Curitiba você meu chamego
Meu chão
Meu sossego café e matinê
Pode saber
Que meu sonho viaja
Nas suas calçadas de petipavê
Me enrosquei em você
Nos babados desta saia
Pelo fio de minha raia
Me enrosquei pode crer
Pode saber
Curitiba você meu trabalho
Meu pão
Agasalho meu jeito de ser
Pode saber
Que meu canto se embala
No bonde amarelo
Estação-Juvevê
Me enrosquei em você
Pelo fio do meu pião
Enrosquei pra sempre
O meu coração
17. Valsa da Cidade Sem Portas
Gente do mundo inteiro
Gente feliz
Um novo dia vai nascer
Nas cores do amanhecer
Agora agora
Vamos fazer o tempo de amor e paz
Com o braço com o coração
Com alegria meu irmão
Cantando cantando
A flauta de prata já soou
O sino está chamando irmão
No meio do tempo
No meio da rua
Vamos fazer o cordão
Com o braço e o coração
Cantando cantando
O dia que vem
A Vingança do Cacique
Paulo Vitola
No relato da viagem que fez a Curitiba em 1820, Saint-Hilaire já notara que a cidade havia sido “construída numa das partes mais baixas de uma vasta planície ondulada”. Conta a lenda que o lugar foi escolhido no século XVII pelo cacique Tingüi, o então manda-chuva dos pinheirais.
Depois de insistentemente assediado pelos brancos, que desejavam mudar das margens do Rio Atuba para um lugar melhor, o chefe Tingüi resolveu ceder parte de suas terras para a povoação. Veio acompanhado dos brancos até o ponto onde hoje é a Praça Tiradentes e, fincando no chão a sua lança, disse a famosa e enigmática frase “Táki-Kéva” (“É aqui!”) – e foi-se embora.
Os povoadores confiaram cegamente na visão urbanística do cacique, tanto é que foram erguendo suas casas em torno daquele ponto. Quando perceberam que haviam dado com os burros n’água, já era tarde para mudar de idéia. E cá estamos nós, até hoje, convivendo com estas chuvas seguidas de enchentes, como as ocorridas durante a semana.
Sim, prezado leitor, pois embora as aparências não revelem, boa parte da Capital está solidamente assentada sobre o brejo. Em muitas de suas memórias, minha avó referia-se aos charcos que havia onde hoje é a Praça Osório, o Passeio Público e o Círculo Militar, os bairros do Batel e da Água Verde.
Eu mesmo, em minha infância, cansei de fazer expedições de caça aos girinos no banhadão da Coronel Dulcídio e do lugar atualmente conhecido como Praça Espanha.
É verdade, sou do tempo em que esta metrópole dormia embalada pela voz de milhares, talvez milhões, de sapos. Eram vozes de diferentes tonalidades e extensões que, mal caía a tarde, erguiam-se do fundo dos quintais, das beiras de rio e, sobretudo, dos 1.532 banhados que se estendiam da Barreirinha ao Portão, do Boqueirão à Campina do Siqueira.
Era um coral pra ninguém botar defeito. Do baixo profundo ao castrato, não havia timbre que faltasse àquela noturna serenata. Não pense o leitor que se tratava de um coaxar qualquer, moderno concerto aleatório: a cantoria tinha uma certa organização.
Além das vozes, era possível perceber um ritmo e, de tempos em tempos, o coro silenciava. Era a deixa para o naipe dos grilos – pausa tão reconfortante quanto breve, pois logo voltava a falar mais alto o vozerio da saparia. Lá pelo terceiro movimento, a cidade inteira estava mergulhada em sono profundo.
Os motores do progresso trouxeram outros ruídos para as nossas noites, os rios sumiram debaixo das ruas, os edifícios e praças encobriram os charcos e alagadiços, os sapos migraram para a periferia.
Mas a cidade continua no mesmo lugar, indicado pelo cacique como ideal para a sua construção há mais de 300 anos. Quer dizer, no lugar mais indicado para as maravilhas da vida anfíbia.
Pensando bem nas razões que o fizeram recomendar tão disparatada localização para a moradia dos invasores, das duas, uma: ou creditamos tal escolha à ignorância do chefe Tingüi na matéria, ou à sua astúcia em providenciar tão duradoura vingança.
Publicado na coluna “Chope Duplo” assinada por Paulo Vitola e César Marchesini no jornal o Estado do Paraná.
Cidade sem Portas – Ficha Técnica – CD 1
1. Cidade Sem Portas (Vitola)
2. Tema para Curitiba (Vitola)
3. Chucrute Abacaxi com Vinavuste (Vitola)
4. Valsa da Cidade Sem Portas (Vitola)
José Molteni Filho, Amauri Lustosa, Fábio
e Sérgio Molteni: Vocal Opus 4
José Molteni Filho: Arranjos Vocais
Magro (MPB-4): Arranjos Instrumentais
Milton (MPB-4): Violão
Boto: Bateria
Nilson: Baixo
Pedro Sorongo: Ritmo
Jadir de Castro: Tumbadora
Carlos Rato e Jaime Araújo: Flauta
Cachimbinho e Zé Bodega: Clarinete
Direção de Produção: Aramis Millarch
Assistente de Direção: Paulo Vitola
Técnico de Gravação: Norival Reis
Estúdio de Gravação: HAWAY – Guanabara
Prensagem e Edição: Companhia Industrial
de Discos – Guanabara
Data de Gravação: 19 de março de 1973
(9h30 – 20h)
Cidade da Gente – Ficha Técnica – CD 1
5. Era uma vez (Gallera / Vitola)
Ângela Molteni, Fábio Molteni, Marinho Gallera, Selma Baptista, Paulo Cézar Botas, Reinaldo Godinho: Coro
Milton Ribeiro: Piano Rodhes
Dino Cardoso: Guitarra
Mauro Bermudes, Marlon Passos,
Silvanira Bermudes: Violino
Dalton Scheidt, Geraldo Elias: Trompete
Cloves Candall (Kuko): Baixo
José Gomes: Bateria
Carlos Freitas, Hélio Santana, Marinho Gallera: Percussão
Marinho Gallera e Aquarius Band:
Arranjo de Base
Lindolpho Gomes Gaya:
Arranjo de Cordas e Sopros
6. Coré Etuba (Gallera / Vitola)
Paulo Cézar Botas: Voz
Ângela Molteni, Fábio Molteni, Marinho
Gallera, Selma Baptista, Reinaldo Godinho: Coro
Ivan Graciano: Acordeon
Dino Cardoso: Violão
7. Periquito da sorte (Gallera / Vitola)
Paulo Vitola, Marinho Gallera, Selma Baptista: Voz
Ângela Molteni, Marinho Gallera,
Selma Baptista, Reinaldo Godinho, Mônica Castro: Coro
Milton Ribeiro: Piano Rodhes / teclados
Dino Cardoso: Guitarra / GR500
Cloves Candall (Kuko): Baixo
José Gomes: Bateria
Marinho Gallera e Aquarius Band: Arranjo
8. Garimpo (Gallera / Vitola)
Marinho Gallera: Voz e Violão
Dino Cardoso: Guitarra
Ivan Graciano: Acordeon
José Gomes: Bateria
Carlos Freitas, Marinho Gallera: Percussão
Marinho Gallera: Arranjo
9. Ó de casa (Vitola)
Paulo Vitola, Paulo Cézar Botas, Marinho Gallera: Voz
Marinho Gallera: Violão
Heney Souza Jr: Viola
Fernando Thá Filho: Oboé
Carlos Freitas, Marinho Gallera: Percussão
Marinho Gallera, Reinaldo Godinho: Arranjo
10. Pousada (Gallera / Vitola)
Marinho Gallera: Voz e Violão
Sérgio Bianchi: Viola
11. Não passe dos limites (Gallera / Vitola)
Paulo Vitola: Voz
Hilton Alice: Piano
Marinho Gallera: Violão
Dino Cardoso: Guitarra
Cloves Candall (Kuko): Baixo
Hélio Brandão: Sax Alto
José Gomes: Bateria
12. Choro de Rua (Gallera / Vitola)
Paulo Vitola, Marinho Gallera, Ângela Molteni, Selma Baptista: Voz
Lindolpho Gomes Gaya: Piano Rodhes
Dino Cardoso: Violão
Mauro Ramos Bermudes, Marlon Passos,
Silvanira Bermudes: Violino
Cloves Candall (Kuko): Baixo
Péricles Varella Gomes: Cello
Zélia Moreira Brandão: Flauta
Carlos Freitas: Bateria
Lindolpho Gomes Gaya: Arranjo
13. Mate Socado (Gallera / Vitola)
Paulo Vitola, Marinho Gallera, Paulo Cézar Botas: Voz
Dino Cardoso, Marinho Gallera: Violão
Cloves Candall (Kuko): Baixo
José Gomes: Bateria
Lindolpho Gomes Gaya, Carlos Freitas,
Paulo Vitola, Paulo Cézar Botas, Marinho Gallera: Palmas
Marinho Gallera: Arranjo
14. Serraria (Gallera / Vitola)
Marinho Gallera, Paulo Vitola: Voz
Marinho Gallera: Violão e Viola Caipira
Ivan Graciano: Acordeon
Sy Barreto: Baixo
Carlos Freitas: Bateria e Percussão
Marinho Gallera: Arranjo
15. Seresta, Sarau e Novena (Vitola)
Marinho Gallera: Voz
Ângela Molteni, Fábio Molteni, Marinho Gallera, Paulo Vitola, Selma Baptista, Reinaldo Godinho: Coro
Hilton Alice: Piano
Luiz Pedro Krul: Flauta
Carlos Freitas: Bateria
Hilton Alice: Arranjo
16. Ford de Bigode (Vitola)
Paulo Vitola: Voz
Lindolpho Gomes Gaya: Piano Rodhes
Sérgio Bianchi: Violão / GR500
Mauro Ramos Bermudes, Marlon Passos,
Silvanira Bermudes: Violino
Péricles Varella Gomes: Cello
Cloves Candall (Kuko): Baixo
Dalton Scheidt, Geraldo Elias: Trompete
Carlos Freitas: Bateria
Lindolpho Gomes Gaya: Arranjo
17. Gelo Crystal (Gallera / Vitola)
Marinho Gallera, Paulo Vitola: Voz
Milton Ribeiro: Piano Rodhes
Dino Cardoso: Guitarra / GR500
Cloves Candall (Kuko): Baixo
José Gomes: Bateria
Carlos Freitas, Hélio Santana, Marinho Gallera: Percussão
Marinho Gallera e Aquarius Band: Arranjo
18. Ave de Arribação (Gallera / Vitola)
Paulo Cézar Botas: Voz
Lindolpho Gomes Gaya: Piano e Arranjo
19. Violeta, pula (Vitola)
Ângela Molteni, Fábio Molteni, Selma Baptista e Amauri Lustosa: Vocal Opus 4
Fábio Molteni: Violão
Ângela Molteni: Arranjo
20. Cidade da Gente (Gallera / Vitola)
Marinho Gallera, Paulo Vitola: Voz
Ângela Molteni, Fábio Molteni, Marinho Gallera, Paulo Vitola, Selma Baptista: Coro
Lindolpho Gomes Gaya: Piano
Dino Cardoso: Guitarra
Sérgio Bianchi: GR500
Cloves Candall (Kuko): Baixo
Orlando Comandulli: Sax Tenor
Hélio Brandão: Saxes Alto e Soprano
Geraldo Elias: Trompete
Carlos Freitas, Marinho Gallera: Percussão
Lindolpho Gomes Gaya: Arranjo
21. Samba do Passeio (Gallera / Vitola)
Marinho Gallera: Voz
Lindolpho Gomes Gaya: Piano Rodhes
Dino Cardoso: Violão
Cloves Candall (Kuko): Baixo
Ernesto Cordeiro: Clarinete
Geraldo Elias: Trompete
Luiz Pedro Krul: Flauta
Orlando Comandulli: Sax Tenor
Carlos Freitas: Bateria e Percussão
Lindolpho Gomes Gaya: Arranjo
22. Polaca Pixaim (Gallera / Vitola)
Marinho Gallera: Voz
Ângela Molteni, Fábio Molteni, Marinho Gallera, Paulo Vitola, Selma Baptista, Reinaldo Godinho: Coro
Hilton Alice: Piano
Marinho Gallera: Violão
Janguito do Rosário: Cavaquinho
Nelson Gonçalves: Baixo
Osnildo Villain, Paulo Teixeira,
Heney de Souza Jr.: Guitarra
Carlos Freitas: Bateria
Carlos Freitas, Marinho Gallera: Percussão
Participação da Lyra Curitibana sob a batuta
de Mestre Laiter
Paulo Vitola: Coordenação Geral
Marinho Gallera: Produção e Direção Musical
Carlos Freitas: Mixagem
Gravação original analógica realizada
em 16 canais nos Estúdios Sir Laboratório
de Imagem e Som, em Curitiba,
entre 1981 e 1982.
Edição em LP duplo em 1983.
Pré-masterização e edição em DAT executada por Gláucio Groff nos Estúdios Trilhas Urbanas, em Curitiba, dezembro de 1995.
Edição em CD em 1996.